"Escutas contra campanha da Media Markt
01.02.2008 O chefe do Corpo Nacional de Escutas (CNE), Carlos Alberto Pereira, não tem dúvidas: a campanha publicitária que a cadeia de lojas de equipamentos electrónicos Media Markt tem no ar há poucos dias é "clara, objectiva e intoleravelmente ofensiva para os 80 mil escuteiros portugueses e suas famílias". E por este motivo o CNE dá
duas opções à Media Markt: ou a empresa suspende a Parvónia ou será accionada "judicialmente".
Faz hoje uma semana, a empresa alemã estreou em Portugal a campanha Parvónia, para assinalar a abertura da loja número 500 na Europa, que fica em Alfragide. É apresentada uma nação fictícia - a Parvónia, "o país dos preços altos" - e quatro "parvos", os habitantes do país imaginário, vão visitar a Media Markt. A comitiva integra um general, o presidente e a miss Parvónia e um escuteiro - que é identificado no site da empresa como "o mais parvo de todos".
Para Carlos Alberto Pereira, que enviou uma carta à Media Markt, a campanha constitui "uma ofensa" ao CNE. "Usa o nome do movimento de uma forma depreciativa", corrobora Maria Helena Guerra, responsável do CNE pelos contactos com a imprensa.
Bernhard Boese, administrador da Media Saturn Holding Portugal, que detém a Media Markt, explicou ao PÚBLICO que em momento algum a empresa quis "difamar o escutismo", uma instituição que "merece todo o respeito". Adiantou ainda que a campanha baseia-se no slogan usado pela empresa a nível internacional - "Eu é que não sou parvo" -, que é adaptado à língua de cada país. "Costumamos basear as nossas campanhas no humor, levamos a coisa para a brincadeira", disse ainda Bernhard Boese.
Para hoje está marcada uma reunião entre o CNE e a administração da Media Saturn. Boese adianta que serão analisados e ponderados todos os cenários - incluindo a suspensão da campanha.
Sandra Silva Costa"
In Publico
duas opções à Media Markt: ou a empresa suspende a Parvónia ou será accionada "judicialmente".
Faz hoje uma semana, a empresa alemã estreou em Portugal a campanha Parvónia, para assinalar a abertura da loja número 500 na Europa, que fica em Alfragide. É apresentada uma nação fictícia - a Parvónia, "o país dos preços altos" - e quatro "parvos", os habitantes do país imaginário, vão visitar a Media Markt. A comitiva integra um general, o presidente e a miss Parvónia e um escuteiro - que é identificado no site da empresa como "o mais parvo de todos".
Para Carlos Alberto Pereira, que enviou uma carta à Media Markt, a campanha constitui "uma ofensa" ao CNE. "Usa o nome do movimento de uma forma depreciativa", corrobora Maria Helena Guerra, responsável do CNE pelos contactos com a imprensa.
Bernhard Boese, administrador da Media Saturn Holding Portugal, que detém a Media Markt, explicou ao PÚBLICO que em momento algum a empresa quis "difamar o escutismo", uma instituição que "merece todo o respeito". Adiantou ainda que a campanha baseia-se no slogan usado pela empresa a nível internacional - "Eu é que não sou parvo" -, que é adaptado à língua de cada país. "Costumamos basear as nossas campanhas no humor, levamos a coisa para a brincadeira", disse ainda Bernhard Boese.
Para hoje está marcada uma reunião entre o CNE e a administração da Media Saturn. Boese adianta que serão analisados e ponderados todos os cenários - incluindo a suspensão da campanha.
Sandra Silva Costa"
In Publico
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